O senador Rogério Marinho (PL-RN) afirmou em entrevista ao programa 12 em Ponto, nesta quinta-feira (26), que a prioridade no atual cenário político não é a sucessão do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas sim a votação da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. A declaração foi feita em resposta a questionamentos dos jornalistas Saulo Spinelly e Túlio Lemos sobre a disputa interna envolvendo nomes do bolsonarismo.
Marinho foi questionado sobre declarações do deputado Eduardo Bolsonaro, que afirmou estar disposto a disputar a Presidência caso o pai não possa ser candidato, e sobre a troca de ataques entre Eduardo e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O senador evitou tomar partido e afirmou: “Eu tô do lado do povo, do Brasil, da boa política”.
Na avaliação de Marinho, lançar nomes para a disputa presidencial neste momento seria precipitado. “Esse momento agora é de resolvermos a questão da anistia, porque quem tá preso tem pressa. Quem tá sendo injustiçado quer que sua sede de justiça seja saciada”, declarou.
O senador reforçou que só após a decisão do Congresso Nacional sobre a anistia é que o debate sobre candidaturas deve ocorrer. “Vamos decidir a questão da sucessão após a anistia, e eu vou ouvir a recomendação de um cidadão chamado Jair Messias Bolsonaro”, concluiu.