
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após ser submetido a uma cirurgia de 12 horas no último domingo (13). O procedimento, uma laparotomia, tratou uma obstrução intestinal causada por aderências decorrentes do atentado a faca que sofreu durante a campanha presidencial de 2018.
Cirurgia delicada e sem complicações
De acordo com boletim médico divulgado nesta quarta-feira (16), o ex-presidente apresenta boa evolução clínica. Ele não sente dores, não apresenta sangramentos ou intercorrências, e já iniciou sessões de fisioterapia motora e respiratória. A equipe médica informou que Bolsonaro está conseguindo caminhar fora do leito com acompanhamento profissional.
Apesar dos sinais de melhora, não há previsão de alta da UTI. Os médicos destacam que a recuperação será lenta e exigirá cuidados intensivos, com acompanhamento constante ao longo dos próximos dias. A evolução segue monitorada com cautela, dado o histórico de complicações.
Bolsonaro compartilhou um vídeo em suas redes sociais em que aparece caminhando pelos corredores do hospital, escoltado por profissionais da saúde. Ele afirmou estar mantendo contato apenas com familiares e médicos para evitar estímulos que possam interferir na recuperação.
Compromissos políticos adiados
A cirurgia e o pós-operatório forçaram o adiamento da agenda política que Bolsonaro cumpriria no Nordeste pelo programa Rota 22. Os eventos, organizados pelo PL, serão assumidos pelo senador Rogério Marinho durante a ausência do ex-presidente. A retomada da agenda pública dependerá da liberação médica.
Sexta cirurgia desde o atentado
Esta é a sexta cirurgia diretamente relacionada ao ataque sofrido em 2018. Desde então, Bolsonaro passou por vários procedimentos para tratar complicações intestinais. O atentado continua a impactar significativamente sua saúde e rotina, exigindo cuidados médicos constantes.
A equipe do Hospital DF Star continuará atualizando o estado de saúde de Jair Bolsonaro à medida que houver evolução no quadro clínico. Por enquanto, a prioridade é garantir uma recuperação segura e estável.