
O PSDB convidou o ex-presidente Michel Temer para disputar a Presidência da República em 2026. O convite foi feito pelo presidente nacional do partido, Marconi Perillo, durante articulações para fortalecer a legenda e ampliar sua presença nacional.
Temer é filiado ao MDB desde 1981 e preside a sigla como presidente de honra. O PSDB argumenta que o MDB está dividido e dificilmente concederia legenda ao ex-presidente para uma candidatura própria ao Palácio do Planalto.
Integrantes do MDB reagiram à movimentação e sondaram Temer sobre o tema. Segundo apuração, ele teria dito que aceitaria concorrer se houvesse uma aliança entre PL, União Brasil, PP, PSDB, MDB e Republicanos, cenário considerado improvável internamente.
Os partidos de centro e centro-direita têm priorizado o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como nome competitivo contra Luiz Inácio Lula da Silva, que deve tentar o quarto mandato em 2026. Pesquisas indicam desgaste na imagem do petista.
No MDB, a iniciativa tucana é vista como uma tentativa de “prejudicar um projeto nacional”. A sigla continua dividida entre os que apoiam Lula — com ministros como Simone Tebet, Renan Filho e Jader Filho — e os que defendem uma candidatura própria.
O PSDB, por sua vez, busca se reerguer politicamente. O movimento inclui o retorno de Ciro Gomes, que deixou o PDT para disputar o governo do Ceará, e negociações com cinco deputados federais para ingresso na legenda.
Marconi Perillo, atual presidente do PSDB, deve disputar o governo de Goiás em 2026. Ele terá como adversário o vice-governador Daniel Vilela (MDB), reforçando a rivalidade entre as duas siglas que disputam espaço no campo do centro político.
Com informações de Metrópoles